Para inspirar sua próxima sessão debate, o Cineclube da Morte, evento de grande sucesso do Caixa Belas Artes, terá a exibição do premiado filme “Minha Vida Sem Mim” (2003), de Isabel Coixet, no dia 04 de setembro (terça-feira), às 19h30.

Como de costume, após a sessão, o público participará de um bate-papo com o idealizador do projeto, Tom Almeida que recebe Maria Júlia Kovács, professora do Instituto de Psicologia da USP. Um dos seus projetos tem como objetivo desenvolver filmes didáticos sobre o tema da morte e o desenvolvimento humano. Atualmente tem desenvolvido pesquisas na área de psico-oncologia, cuidados a pacientes gravemente enfermos e com profissionais de saúde que cuidam desses pacientes.

O que você faria se descobrisse que tem pouco tempo de vida? Nesta situação, você pensaria mais nos outros ou em si próprio? Baseando-se nestas questões, “Minha Vida Sem Mim” acompanha o drama de Ann, uma jovem de 23 anos, casada e mãe de duas meninas, que descobre estar com um câncer em estágio avançado e sem possibilidades de cura. Morando com a família em um trailer instalado no quintal de sua mãe, Ann opta por não contar nada a ninguém e viver o pouco tempo que lhe resta permitindo-se fazer tudo o que sente vontade, sem descartar, inclusive, a possibilidade de se envolver com outro homem.

Enquanto somos jovens, acreditamos ter a vida inteira pela frente e por isso costumamos adiar sonhos, projetos e até deixamos escapar boas oportunidades que nos vêm. No entanto, quando nos deparamos com situações-limite ou mesmo com uma tragédia iminente, somos forçados a mudar conceitos internos e isso pode refletir drasticamente no nosso comportamento e na forma de encararmos o mundo. É o que acontece com Ann. Encerrada em seu segredo, ela pensa o tempo todo como será a vida da família sem ela, porém, com a decisão de aproveitar ao máximo tudo o que ainda lhe cabe, afinal, com ela ou sem ela, a vida há de continuar.
Com o seu olhar triste e sorriso de criança, a atriz canadense Sarah Polley foi a escolha perfeita para interpretar a fatalista Ann, mas também merecem destaque as ótimas performances de Scott Speedman, no papel de marido dela; Mark Ruffalo, como o amante; e Deborah Harry, a icônica vocalista da banda Blondie, atuando como a mãe da moça.

Diretora de filmes de sucesso como “A Vida Secreta das Palavras” (2005) e o recente “A Livraria” (2017), a espanhola Isabel Coixet é uma das diretoras mais premiadas da atualidade, e este “Minha Vida Sem Mim”, que tem produção de Pedro Almodóvar, reúne muitas das questões existenciais que ela costuma abordar em todas as suas obras, sempre de maneira sensível e poética.

Sinopse:

MINHA VIDA SEM MIM
(My Life Without Me)
Canadá/Espanha, 2003, cor, 102 min., drama, idioma: inglês (legendado), 14 anos.
Direção: Isabel Coixet
Elenco: Sarah Polley, Mark Ruffalo, Scott Speedman, Deborah Harry, Amanda Plummer e Maria de Medeiros.

Depois de passar mal, Ann descobre que tem uma doença grave. Sem contar a ninguém, ela começa a fazer uma lista de tudo que sempre quis fazer e nunca pôde e vai atrás dos sonhos, mas sempre imaginando como será a vida na sua ausência.

Serviço:

Evento: Cineclube da Morte com a exibição do filme “Minha Vida Sem Mim”
Quando: 04 de setembro (terça-feira), às 19h30
Local: CAIXA Belas Artes
Endereço: Rua da Consolação, 2423 – Consolação, São Paulo – SP – Tel: 11 2894 5781
Ingressos: R$ 22,00 (inteira) e R$ 11,00 (meia, para estudantes, correntistas do banco Caixa Econômica Federal, melhor idade).
Venda de ingressos na bilheteria (cartões de débito: todos; não aceita cartão de crédito ou cheque) ou pelo site www.caixabelasartes.com.br