A autópsia é obrigatória?

É incômodo pensar no corpo de alguém que amamos todo recortado por uma autópsia. Não queremos que nos esfaqueiem nem em vida nem na morte, não importa se digam que o cérebro está desligado depois que morremos e não existe sistema nervoso central sem ele, ou seja, não existe dor. Mas a primeira indagação científica […]

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Como ocorre a cremação – por dentro do forno

Com a música clássica preferida do querido defunto, o caixão começa a descer num buraco misterioso e eu não consigo segurar a vontade de chorar. O momento propicia uma despedida simbólica. Penso nos bons momentos que tivemos, no que ele representava para mim, na vida que construiu e na família que ficava. Mentalizo imagens dele […]

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Por uma autópsia menos invasiva – aprendendo com os mortos

No post “Visita ao Necrotério”, descrevo um dia inusitado. É a visita ao Instituto Médico Legal (IML) de Campinas e o acompanhamento de três autópsias. Minhas percepções vão além de uma descrição técnica e até hoje me pego refletindo sobre aquele momento. Mas uma constatação inegável é a de que a autópsia é um procedimento […]

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Técnicas de conservação do corpo

Quando morremos, o corpo humano inicia um processo natural de decomposição chamado autólise. Ele começa a nível celular, passando para as vísceras (órgãos), principalmente na região abdominal, e depois para os demais tecidos. As técnicas de conservação do corpo existem para retardar esse processo. Em alguns casos, elas são obrigatórias, em outros, uma alternativa para fins estéticos. […]

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Oração ao cadáver desconhecido

A “Oração ao cadáver desconhecido” é normalmente exposta na entrada das salas de aula de anatomia. Estudantes de medicina são encorajados a lerem-na antes de uma autópsia. É o que me contou o doutor André Filipe Junqueira dos Santos, médico geriatra do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. A partir do depoimento dele, achei interessante […]

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Visita ao necrotério

São 5h35 da manhã. Dr. Paulo Salvia me espera na porta da casa da minha prima, em Campinas. Ela me olhou com um misto de admiração e estranhamento quando falei do porquê do pedido repentino de pernoite na sua casa. “Vou visitar o necrotério de Campinas”, eu disse sorrindo, sem perceber o peso da palavra. […]

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