O que ele foi e fez é maior do que a forma como ele morreu

Luciana e Marden – arquivo pessoal – 2005

Luciana é psicóloga há 21 anos. Sempre gostou de escutar as pessoas e achava que conseguia, de alguma forma, ajudá-las. Quando estava se formando na área, em 1999, resolveu dar uma festa de comemoração. Contratou um rapaz chamado Marden, que tinha uma empresa de eventos. Os dois amavam música, ele tocava violão, ela também. Em […]

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Depoimento: Quando a mãe das minhas filhas morreu

Tania – arquivo pessoal

Acolhemos com carinho e admiração o relato do servidor público Marcos Mendonça. Há um ano, sua esposa morreu. Nessas linhas, ele reflete sobre seu processo de luto ao lidar essa ausência e com os questionamentos das suas filhas pequenas.  Um abraço apertado à família e a todos que se identificarem com essas palavras. RELATO DE UM […]

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‘Num largo quintal de memórias, ressignifico o luto em meio à pandemia’

Jéssica Moreira e Vó Laurentina na casa em Perus (SP)/ Bárbara Almeira

A ‘ficha’, como dizem, caiu mais latente no meio da pandemia, já que a gente não pode arredar pé, fugir de casa, respirar outra coisa que não seja a lembrança. A pandemia comprimiu tudo, inclusive as dores.   Quando eu nasci, vó Laurentina tinha 67 anos. Fui a penúltima neta de uma família de 16. […]

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A importância de falar sobre morte com as crianças

Abraço entre mãe e filha/ Créditos: Eye for Ebony/Unplash

Quando criança, sempre visitava a lápide de minha avó materna. Migrante do Paraná em São Paulo, Evarista morreu na contramão atrapalhando o tráfego, a 6 de junho de 1980, carregando nos braços a roupa passada de uma de suas clientes. Onze anos depois, eu nasci. Exatamente na mesma data. Parece mórbido começar um texto assim, […]

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100 mil mortes e por que o luto é uma questão de saúde pública

Vista aérea dos túmulos onde foram sepultadas as vitimas do Covid-19 no cemitério da Vila Formosa, na zona leste de São Paulo (Lalo Almeida/Folhapress)

Ultrapassamos os cem mil mortos. São cem mil lembranças. Cem mil nomes. Cem mil faces. Cem mil rupturas abruptas que irão ser sentidas nas mais diversas dimensões por aqueles que permanecem em uma nação que nada fez, nada fará, para dar freio ao inimigo invisível que beira todo e qualquer lugar que estejamos. Não é possível simplesmente ‘tocar a vida’. Precisamos […]

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Precisamos falar sobre o luto das mulheres negras

Nívia Raposo em homenagem ao filho Rodrigo/Nayara do Carmo

Rodrigo Tavares Raposo nasceu antes da hora, em 7 de fevereiro de 1996. Pressa de vida. Cabeludo, com costeletas e corpo miúdo, até hoje o cordão umbilical está muito bem guardado, seguindo o costume da família. Aos 2 anos, já girava o mundo do quintal de casa em cima de uma bicicleta. Crescido, fez caratê, capoeira, […]

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