O que você quer ser quando morrer – no “Ao Vivo” da TV Folha
A autonomia sobre o próprio corpo é uma discussão que permeia diversas esferas. Com novas opções para o destino de restos mortais em andamento, vemos um mercado pouco usual em expansão: o da decisão sobre o que você quer ser quando morrer.
Brincando com essa ideia, mas falando sobre serviços já existentes, podemos virar astronautas e termos as cinzas jogadas no espaço profundo ou na superfície da lua. Podemos virar um quadro e ter nossas cinzas misturadas à tinta que será usada para pintar “O Beijo” de Klint, por exemplo. Podemos virar um pingente ou um anel (de vidro ou diamante, feito a partir de cinzas), uma escultura, um altar em um columbário ou um disco de vinil (feito com as cinzas prensadas) com suas músicas prediletas tocando eternamente. Podemos virar uma múmia, um corpo plastificado exposto em um museu, um legado acadêmico com a doação do corpo para a ciência, ou congelar seu corpo até que a cura de uma doença seja encontrada.
No “Ao Vivo” da TV Folha desta sexta-feira (30), às 15h, iremos discutir essas e outras possibilidades, além de mencionar empresas que realizam esses serviços e os custos envolvidos. Também vamos abordar as diferenças entre cremação e enterro (procedimentos, custos, impactos ao meio ambiente) e o que fazer em caso de morte de um familiar.
Mediação: Camila Appel – editora do blog “Morte sem Tabu”, da Folha de S.Paulo
Participantes:
Nina Maluf é tanatopraxista, necromaquiadora e fundadora da escola Thanatology Capacitação profissional. Oferece cursos sobre os mais variados temas para o setor funerário. Atua com atendimento e consultoria para abertura de laboratórios, atendimento às famílias em caso de óbito, funeral-home e realiza um trabalho social voluntário para levar atividades de lazer e cultura para o cemitérios.
Jayme Adissi é fundador do Grupo Primaveras, em Guarulhos (SP). O grupo é composto por cemitérios-parque, crematório, columbário, funerária e plano de assistência funeral preventiva. É presidente da ACEMBRA (Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil) e um dos fundadores do SINCEP (Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil), entidade que presidiu durante 15 anos. É autor do livro “Quem quer comprar um túmulo?, pela Editora Urbana.
Mylena Cooper é publicitária e empresária do ramo funerário. Representa o Brasil junto a mais de 80 países no comitê FIAT-IFTA – Federação Internacional de Associações de Tanatologia. Pesquisadora da psicologia do luto e ritos fúnebres, Mylena tem sua administração e trabalho voltada ao auxílio no processo da perda. Diretora da Funerária Vaticano, Crematórios Vaticano e Cemitério Vaticano.
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